No que a CBF deve investir? O modelo deve ser a Inglaterra ou a Espanha?

Drogba é referência mundial e joga na Inglaterra

Sei que é meio tarde para falar sobre um jogo que aconteceu no final de semana, mas o blog está atrasado com os posts, e o jogo foi de um ótimo nível, como eu não via há muito tempo.

A partida da qual eu estou falando aconteceu pela 7ª rodada do Campeonato Inglês. O Chelsea, atual líder do torneio, recebeu o Arsenal. Clássico em Londres e, mesmo com o placar de 2 a 0, todos os que assistiram esse jogo puderam ver uma partida equilibradíssima.

Uma coisa que eu sempre noto, e faço questão de ressaltar, é que, se a nossa seleção é melhor do que a dos ingleses, o campeonato de futebol nacional não tem nem comparações. O ponto vai para o lado deles. Isso porque o nosso é bastante equilibrado, mas não vemos quase nenhum jogador que mostre algum diferencial, que seja referência no mundo inteiro. No deles, podemos citar muitos, o que faz com que o espetáculo seja muito menos tenso e muito mais prazeroso.

Agora falando do jogo em si, a bola não conseguiu parar um minuto sequer. A movimentação foi bastante intensa, com muitos chutes perigosos a gol, sem falar dos dois golaços que deram um toque especial à partida.

Pedro é a prova real de que dá para revelar bons jogadores e ter uma liga muito forte

Mas, na verdade, o meu post não vai simplesmente falar sobre a partida. Estou postando sobre isso apenas por não saber a resposta para uma pergunta que vem me incomodando há algum tempo. Será que vale a pena ter uma seleção fortíssima como é a nossa, porém deixar de ter uma liga forte, com jogadores referenciais em todo o mundo. Ou até mesmo, vale a pena importar dezenas e dezenas de ótimos jogadores, porém deixar de se preocupar com a formação de jovens talentos e ter uma seleção fraca?

Eu tenho uma ideia e uma resposta para essa pergunta. Que tal termos uma liga forte e uma seleção mais forte ainda, com jogadores jovens e promissores? Impossível?! A Espanha conseguiu.