24 de nov. de 2010

Os três ganham...

A situação entre o Richarlyson e o São Paulo nunca foi das mais harmoniosas. Ele era sempre o principal alvo das torcidas organizadas do tricolor paulista. Mesmo quando ele ajudou o time a conquistar o título do Mundial Interclubes e os três Campeonatos Brasileiros, ele nunca deixou de ser xingado pelos torcedores, que afirmavam que eles eram chamados de “bambis” por causa dele.
A questão é que, pelo menos com a Diretoria, Richarlyson era bem visto como jogador de futebol. Um bom volante, raçudo, com vontade de defender o clube e de dar o melhor dele para que o Tricolor saísse vitorioso. Mas, após algumas expulsões por reclamação, a situação entre ele e os paulistas está insustentável, e uma pergunta fica: quem sai ganhando nessa possível transferência para um clube carioca (seu destino será o Fluminense ou o Botafogo)? Quem sai perdendo?
Eu diria que todos ganham. O jogador vai sair de um time com uma torcida que nunca reconheceu seu futebol e de um time que já não o vê com bons olhos. Nessas horas, se existem equipes grandes dispostas a arriscar por um jogador guerreiro e de bom nível técnico, o melhor para ele é realmente ir embora.
Mas se ele é tão guerreiro e tão bom quanto eu digo, por que é bom para o São Paulo que ele saia? O São Paulo estará perdendo um grande jogador, mas nenhum grande jogador é tão bom assim se não tiver vontade de jogar, e isso o Richarlyson já não tem mais. Além de que o jogador se tornou muito indisciplinado.
Essa transferência também é boa para o clube que o contratar. Quando o Ricky (como é chamado) respirar novos ares no futebol, certamente mudará de atitude e passará a jogar bola, como sempre fez.
Resumindo, nessa transação todas as partes são beneficiadas, e não tem motivo algum para que essa não ocorra.

17 de nov. de 2010

Brasil X Argentina: O jogo que define o destino da nossa Seleção

Daqui a pouquinho começa o jogo da seleção. O meu palpite? 3 a 1 para o Brasil, mas não é sobre o jogo em si que eu vou falar agora. Nesse post eu vou falar da importância desse confronto para a seleção do Mano Menezes, e o que pode acontecer caso a Seleção Brasileira perca essa partida.
O Brasil disputou três jogos até agora. Contra os Estados Unidos, contra o Irã e contra a Ucrânia. O Brasil ganhou bem todos, mas o Mano ainda não enfrentou nenhuma grande seleção nessa caminhada. Os norte-americanos poderiam ser um bom teste, mas não jogaram nada, muito pelo bom jogo que os brasileiros fizeram. Os iranianos foram alvos fáceis, e a Ucrânia, que poderia dar trabalho à habilidosa equipe brasileira por ter jogadores fortes, que jogam na Europa, não fez nada.
Então, uma vitória contra uma seleção realmente grande pode fechar com chave de ouro o ano da Seleção Brasileira. Já uma derrota deixa um pingo de dúvida no trabalho do Mano Menezes.
E esse pingo de dúvida é muito prejudicial para os brasileiros. A confiança com a qual os jovens jogadores canarinhos entram em campo é capaz de vencer qualquer jogo para nós. Porém, a partir do momento em que a torcida e a imprensa passam a falar mal, o trabalho não vai ser bem feito.
O Mano sabe disso, e agora no vestiário a conversa deve estar sendo essa mesma: se o Brasil ganhar, o ano que vem começa muito bom, com a confiança da torcida e da imprensa... Se perder, a Copa América, que vai ser na Argentina, pode acabar de um jeito desagradável para nós.
Somente para finalizar, concordo quando o Ronaldinho Gaúcho diz que o futebol arte está voltando para a Seleção Brasileira, e esses “artistas” podem fazer um estrago grande na zaga dos Hermanos.
E sobre o Messi: eu não tenho medo dele. Ele nunca fez nada pela sua seleção. O meu medo é do conjunto argentino.

15 de nov. de 2010

A arbitragem está atrapalhando como nunca...

Os erros de arbitragem, lamentavelmente, tem sido notícia nas últimas rodadas.
Não estou falando sobre o pênalti no Ronaldo, até mesmo por que eu achei que o pênalti foi bem marcado, já que os dois jogadores não subiram para disputar a bola juntos, ou seja, o zagueiro cruzeirense encontrou o atacante corinthiano no ar, fazendo força para que este caísse. Mas isso é apenas um ponto de vista, e pode perfeitamente ser discutido.
O que eu reclamo é que, em todo final de rodada, quando eu ligo a televisão em um programa esportivo, só se fala sobre a arbitragem. E a partir do momento em que a arbitragem passa a chamar atenção, algo está errado. A função do árbitro é apenas aplicar a regra no jogo, e não mudar resultados de jogos e causar discussão.
E hoje eu já não sei mais se os árbitros são realmente ruins ou se os times do eixo Rio-São Paulo impõem tanto respeito assim (vale a pena lembrar que, na grande maioria das vezes, os beneficiados são paulistas e cariocas). A questão é que erros de arbitragem são comuns, mas o excesso desses é prejudicial, e muito, para o futebol, para o espetáculo.
É muito fácil de notar esse despreparo dos árbitros brasileiros ao ver confrontos de equipes de grande expressão contra equipes de menos torcida, mesmo que tenham bastante torcida, como o Atlético Paranaense, Coritiba, Sport, Náutico, Guarani, Bahia, entre outros. Sempre que existe um confronto assim, a maior equipe, principalmente se estiver mandando o jogo, sempre é beneficiada. E para resolver isso, só punindo esses árbitros, assim como se punem jogadores e torcidas...

12 de nov. de 2010

O Avaí vai mal, muito mal...

No Brasileirão do ano passado, o Avaí terminou na sexta colocação. Por ter acompanhado o ótimo desempenho dos catarinenses no ano passado, eu acreditava que esse ano eles fossem terminar entre os dez melhores do campeonato, talvez brigando por Libertadores. A questão é que o time se desmontou. Nesse post, vou falar sobre isso.
Começando pelo gol, o Avaí contava com o Eduardo Martini, que foi muito bem na meta dos catarinenses, não comprometendo o rendimento da equipe quase que nenhuma vez. Atualmente, o goleiro titular é o Zé Carlos. O Avaí não tem um grande goleiro nessa temporada.
Outro ótimo jogador da equipe na temporada passada era o zagueiro Émerson, que continua na equipe, porém com um desempenho bastante pior se comparado ao que apresentou na temporada passada.
No meio de campo, o Avaí contava com Ferdinando, que foi vendido ao Grêmio, onde não chegou a jogar regularmente. Jogando um pouco mais a frente, Marquinhos, que hoje joga de vez em quando no Santos. Dois jogadores que eram craques lá se mudaram, e esquentam banco em seus respectivos times.
No ataque, William, que foi para o Grêmio e acabou desprezado lá. Hoje é um jogador comum na Ponte Preta.
O que eu questiono é por que esses jogadores foram vendidos? É a velha mania de querer ganhar dinheiro a qualquer custo. Foram jogadores bons que foram para times realmente grandes (não que o Avaí seja pequeno) e acabaram se dando mal. Será que não tem ninguém no Avaí que possa sentar e conversar com esses jogadores, mostrar que é melhor permanecer no time azul de Santa Catarina?
Ah, não! Já ia me esquecendo. O Avaí perdeu muitos jogadores, mas contratou um grande jogador: Sávio. Porém, ele foi tão mal que já foi liberado. E o Avaí? Esse está nadando rumo à Serie B. Então eu pergunto: será que um clube precisa ganhar dinheiro a qualquer custo, como acontece hoje? Se preocupem com o futebol...

10 de nov. de 2010

Hey... Alguém quer um título brasileiro???

Tá sobrando
O equilíbrio sempre foi notório no Brasileirão. Porém, uma situação me preocupa muito: nos momentos de decisão, os times brasileiros não conseguem ir bem. Isso pode ser muito prejudicial para o Brasil em uma Libertadores, por exemplo, quando formos enfrentar um time argentino. Todos sabem que eles crescem em momentos decisivos, e quando a garra e a vontade determinam resultados de jogos, ao invés da tática, eles serão sempre favoritos nos confrontos Brasil-Argentina. Afinal, nossos times são “amarelões”.
Três times disputavam o título. O Corinthians foi líder por um tempo, e no momento de mostrar quem mandava, derrotas e mais derrotas, e a liderança foi para o colo do Fluminense. A torcida apoiou, e mesmo assim Washinton e companhia deixaram de apresentar bom futebol. O líder agora era o Cruzeiro. Os mineiros também se sentiram pressionados, e o Flu agora é líder, novamente.
Falta aquela vontade de vencer. Falta segurar a taça com as duas mãos e dizer “Essa é minha!”. Nenhum desses times está mergulhando em títulos para desprezar um Brasileirão. E não é que o time cansou, tanto é que sem a pressão de defender uma liderança o Timão voltou a vencer uma série de jogos.
O salário não é pequeno... Então, o que falta para um time ir bem em momentos decisivos, sendo que os jogadores ganham bem demais e tem incentivo de trinta mil torcedores todo jogo? Se alguém souber, por favor me responda nos comentários. E vamos torcer para que os times brasileiros mudem de atitude.

O Coxa já subiu...

Voltei... Eu havia parado com o blog por um tempo por não estar com tempo sobrando. Hoje arranjei tempo e estou voltando a postar. E pra “reinaugurar” o blog, depois de quase dez dias, vou falar sobre a ascensão do Coritiba à Primeira Divisão.
Eu não acreditava que o Coxa conseguisse subir, por estar totalmente endividado, assim não podendo contratar, e por jogar fora de casa.
O primeiro motivo citado no parágrafo anterior é muito importante, e vai perseguir o Coritiba por mais alguns anos. A questão é que quando um time está totalmente endividado, não sobra dinheiro para contratar bons jogadores, um bom treinador, etc. Porém, graças ao bom time de base do time paranaense, o Paraná contará com mais um representante na Série A.
Já o segundo motivo poderia ter sido importante, mas não foi. O aproveitamento dos paranaenses em Joinville foi muito bom, e não comprometeu em nada a campanha coxa-branca. O único fator negativo foi que o Coxa não lucrou lá, já que o público era muito pequeno.
Resumindo, o Coritiba conseguiu se sair bem dos dois principais problemas que enfrentaria esse ano, graças à vontade dos jogadores, a disposição da torcida e à diretoria, que foi muito bem.
Mas vale a pena lembrar que a Série B é ridícula de ruim, e que essa ascensão não representa muita coisa. Com esse time, o Coxa não ganha o Paranaense do ano que vem, onde enfrentará uma equipe que vive um ótimo momento e pode montar um time digno de Libertadores ano que vem. Já no Brasileiro da Série A, com esse elenco a briga vai ser pra não cair. Então, reforços precisam e devem chegar para que o Coritiba pense alto ano que vem.

1 de nov. de 2010

A situação do Galo é complicadíssima

Não sei o que vai acontecer com o Galo daqui pra frente. Há uma rodada, eu acreditava que o Atlético Mineiro fosse escapar até com certa tranqüilidade do rebaixamento, devido à boa sequência que vinha apresentando. Hoje eu já não sei se o time mineiro vai escapar da Degola, pois uma derrota pode mudar totalmente o astral de uma equipe.
Eu acho que o Galo tem elenco pra sair do Z4 e pegar uma Sul-Americana, mas a situação não é tão simples assim. Eu já cansei de ver times se desestabilizando após uma derrota. Times perderam títulos por isso, e nada me leva a crer que com o Atlético é certeza que isso seja diferente.
O meu palpite?! Eu diria que os mineiros não vão sair dessa situação ruim, pois a tabela é muito complicada. Nos próximos parágrafos, vou fazer uma breve análise do caminho que os mineiros têm que enfrentar para escapar desse pesadelo.
De acordo com o matemático Tristão Garcia, para uma equipe se livrar do rebaixamento, serão necessários 45 pontos. O Galo está com 34. Faltam seis jogos para o fim do campeonato, e onze pontos ainda têm que ser conquistados pelo Atlético.
Para começar, quarta-feira a partida do Atlético Mineiro é contra o Guarani fora de casa. Sendo bem otimista, dá pra conquistar uma vitória, mas eu acho mais provável um empate. Até agora, um ponto conquistado. Depois, o Galo joga em casa contra o Santos e contra o Flamengo. Duvido que sejam conquistados seis pontos nesses dois jogos. Talvez quatro pontos. Somando com o jogo do Guarani, são cinco pontos.
Na 36ª rodada, o Palmeiras é quem recebe os mineiros. Os três pontos vão para o Palmeiras, continuando cinco pontos para o Atlético nos últimos jogos. Se são cinco pontos e sobram duas rodadas, o Galo tem que ganhar as duas últimas partidas para chegar ao Número Mágico. Acontece que as duas últimas partidas são contra o Goiás, que vai estar brigando contra o rebaixamento, em casa e contra o São Paulo, que quer uma vaga na Libertadores.
A situação do Galo não é fácil. Se eu fosse o Dorival, ficava com os olhos bem abertos.