1 de nov. de 2010

A situação do Galo é complicadíssima

Não sei o que vai acontecer com o Galo daqui pra frente. Há uma rodada, eu acreditava que o Atlético Mineiro fosse escapar até com certa tranqüilidade do rebaixamento, devido à boa sequência que vinha apresentando. Hoje eu já não sei se o time mineiro vai escapar da Degola, pois uma derrota pode mudar totalmente o astral de uma equipe.
Eu acho que o Galo tem elenco pra sair do Z4 e pegar uma Sul-Americana, mas a situação não é tão simples assim. Eu já cansei de ver times se desestabilizando após uma derrota. Times perderam títulos por isso, e nada me leva a crer que com o Atlético é certeza que isso seja diferente.
O meu palpite?! Eu diria que os mineiros não vão sair dessa situação ruim, pois a tabela é muito complicada. Nos próximos parágrafos, vou fazer uma breve análise do caminho que os mineiros têm que enfrentar para escapar desse pesadelo.
De acordo com o matemático Tristão Garcia, para uma equipe se livrar do rebaixamento, serão necessários 45 pontos. O Galo está com 34. Faltam seis jogos para o fim do campeonato, e onze pontos ainda têm que ser conquistados pelo Atlético.
Para começar, quarta-feira a partida do Atlético Mineiro é contra o Guarani fora de casa. Sendo bem otimista, dá pra conquistar uma vitória, mas eu acho mais provável um empate. Até agora, um ponto conquistado. Depois, o Galo joga em casa contra o Santos e contra o Flamengo. Duvido que sejam conquistados seis pontos nesses dois jogos. Talvez quatro pontos. Somando com o jogo do Guarani, são cinco pontos.
Na 36ª rodada, o Palmeiras é quem recebe os mineiros. Os três pontos vão para o Palmeiras, continuando cinco pontos para o Atlético nos últimos jogos. Se são cinco pontos e sobram duas rodadas, o Galo tem que ganhar as duas últimas partidas para chegar ao Número Mágico. Acontece que as duas últimas partidas são contra o Goiás, que vai estar brigando contra o rebaixamento, em casa e contra o São Paulo, que quer uma vaga na Libertadores.
A situação do Galo não é fácil. Se eu fosse o Dorival, ficava com os olhos bem abertos.

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